O filme que revolucionou o mundo dos efeitos especiais? O filme que trás a tona discussões filosóficas? Ou simplesmente um excelente filme de ação? Bom esses são apenas alguns dos aspectos que abrangem essa incrível obra de ficção cientifica dirigido pelos irmãos Wachowski, Matrix. A partir daqui a escolha é sua. Se quiser continuar acreditando que esse é mais um filminho de ação você pode tomar a pílula azul e parar de ler esse texto, mas se quiser conhecer os verdadeiros significados por trás dessa obra prima tome a pílula vermelha e venha com os GoodFellas ver ate onde vai o buraco do coelho.
Esse foi um dos últimos filmes que pegou o publico de surpresa. Todos foram aos cinemas querendo descobrir a resposta para pergunta: o que é Matrix? E logo no começo do filme recebem um brilhante sequência no qual Trinity, interpretado por Carrie Anne Moss, luta contra dois guardas no maior estilo quadrinhos e começa a ser perseguida implacavelmente por um agente, perseguição que termina de um modo inexplicável para o publico no momento quando ela atende um simples telefone. Isso é o bastante para fazer qualquer um que assiste Matrix pela primeira vez não desgrudar os olhos da tela.
Ë claro que Matrix não é uma idéia original e sim um grande aglomerado de influencias, porem , mérito dos irmãos Wachowski fazer esse aglomerado ter sentido. A parte de ficção cientifica vem principalmente do livro Neuromancer escrito por Willian Gibson em 1984,para as cenas de luta os irmãos utilizaram a referencia de animes , magas e HQs.Um manga que é uma clara referencia é Ghost in the Shell que conta uma historia em um futuro próximo que é marcada pelo surgimento de uma nova tecnologia que permite a fusão do cérebro à maquinas.
Matrix é um daqueles filmes que podemos chamar de redondos, não ha o que se tirar nem por na história, e o que faz ele ser tão bom assim é que ele pode ser discutidos em diversas “camadas”, como filosofia, religião, tecnologia ou apenas um bom filme de ação. No âmbito filosófico podemos comparar Matrix a alegoria da caverna de Platão.Mas o que é a alegoria da Caverna? Bom, suponhamos uns homens numa habitação subterrânea em forma de caverna, com uma entrada aberta para a luz, que se estende a todo o comprimento dessa gruta. Estão lá dentro desde a infância, algemados de pernas e pescoços, de tal maneira que só lhes é dado permanecer no mesmo lugar e olhar em frente; são incapazes de voltar a cabeça, por causa dos grilhões; serve-lhes de iluminação um fogo que se queima ao longe, numa eminência, por detrás deles; entre a fogueira e os prisioneiros há um caminho ascendente, ao longo do qual se construiu um pequeno muro.Esse fogo projeta a sombra de pedras, animais ,outros homens etc. Assim esses prisioneiros que nunca presenciaram a realidade acham que as sombras projetadas são a realidade.Agora suponhamos que alguém solte um desses prisioneiros e o leve para fora da caverna.Esse individuo começará a ver o que são realmente os animais , as pedras, entendera sobre o fogo e ate perceberá que outros homens estavam manipulando .Vendo isso ele resolve voltar a caverna para esclarecer e libertar o resto das pessoas que continuam a acreditar que as sombras são a realidade.Essas pessoas duvidarão dele irão chamá-lo de louco e ate lutarão para que não sejam libertos ou seja eles já estão tão acostumados a isso que simplesmente não conseguem aceitar que essa realidade são meramente sombras projetadas na caverna.Traçando um paralelo podemos identificar todos esses aspectos na historia de Matrix.Todos os seres humanos são prisioneiros na Matrix sem se quer saber que são prisioneiros pra ,eles aquilo é a realidade.Quando Morpheus liberta Neo da Matrix ele percebe que tudo aquilo que ele estava vivendo é uma mentira e esta disposto a acabar com aquela mentira, porem o próprio Morpheus adverte Neo há pessoas que não conseguem ser libertas, pois o cérebro dela já esta tão condicionado a mentira que eles não conseguem aceitar a realidade, e um exemplo disso é o personagem Cypher que mesmo depois de liberto faz um acordo com os agentes pra voltar a Matrix pois ele prefere viver aquela simulação a encarar a realidade. O que fica bem claro na cena onde jantando com um agente e ele diz:”Eu sei que esse bife que eu estou comendo não existe mas quer saber de uma coisa, eu não ligo, a ignorância é uma benção ” .
Outro aspecto filosófico empregado é o do livro Simulacra e Simulação escrito pelo autor Frances Jean Baudrillard em 1981(esse é o livro que no começo do filme Neo guarda os disquetes que ele vende).Simulacrum em latin significa similaridade(Simulacra é o plural) nesse livro Jean Baudrillard afirma que nossa sociedade substituiu toda realidade por símbolos e imagens e que toda a experiência humana é uma simulação do real.Um exemplo que nos faz entender melhor a idéia do autor é o valor do dinheiro.Hoje tudo é composto por linhas de credito ou seja se todos do mundo resolvem sacar seu dinheiro esse dinheiro não vai existir, isso é apenas uma simulação.Nossa sociedade esta ficando tão dependente dessas simulações que acaba esquecendo de viver a própria realidade.
Como podem reparar caros leitores Matrix é um assunto muito extenso então achamos melhor dividir esse post. Se você quiser saber aonde o buraco de coelho ainda pode te levar espere a próxima parte de “Enter the Matrix”.
domingo, 22 de novembro de 2009
Grandes Nomes da Arte - Rutger Hauer
O que falar sobre Rutger Hauer? Para aqueles que acham que não conhecem o ator, forcem um pouco a memória. Se você se lembra de Batman Begins, você já viu Rutger em ação. O executivo (Richard Earle) que tenta tomar conta dos negócios das empresas Wayne é interpretado pelo ator. Personagem cheio de malícia e bastante irônico. O que dizer então de sua pequena (mas brilhante) aparição em “Sin City – A cidade do Pecado”? O personagem interpretado por Hauer é o Cardeal Roark. Seu nome é mencionado vezes suficientes para que o personagem seja temido, mas sua imagem na tela não dura mais do que um minuto. Tempo bastante para que Rutger Hauer roube a cena com uma interpretação insana, porém calma. Cena que tem direito a um beijo em uma cabeça decepada e a frase “Já estamos indo para casa”.
Bom, esses são apenas simples exemplos do trabalho de Rutger Hauer. Agora que você já se lembrou dele, vamos falar sério.
Hauer nasceu na Holanda em 23/01/1944. Quando jovem começou a trabalhar em grupo de teatro holandês e logo após um tempo já fazia parte do elenco de grandes filmes do país. Anos depois ele se muda para Hollywood e logo recebe seu primeiro papel no filme “Conspiração Violenta” (The Wilby Conspirancy, 1975). O filme, estrelado por Sidney Poitier e Michael Caine, é um drama que se passa na época do Apartheid na África do Sul. O papel de Hauer, mesmo sendo pequeno, lança-o de maneira positiva para o público e crítica.
Durante os próximos anos, Hauer não parou de fazer filmes. Foram mais de 12 filmes até o ano de 1982. Esse ano, marcado pelo lançamento de “Blade Runner – O caçador de Andróides” (Blade Runner, 1982). Esse filme, talvez o maior de ficção já feito, filme que receberá uma resenha exclusiva e detalhada dos Goodfellas. Em Blade Runner, Hauer interpreta o replicante Roy Batty que se rebela de seu trabalho escravo para pedir mais vida aos seus criadores. Em atuação magistral, Rutger Hauer rouba o filme para si, e faz com que o seu personagem seja visto de várias formas. Roy Batty pode ser considerado um psicopata ou então, um homem (máquina) que está lutando por sua vida como um humano qualquer faria, correto? Deixando a teoria de lado e analisando a atuação de Hauer, ficamos impressionados com a atuação. Ele transforma a vida do detetive Deckard (Harrison Ford em ótima atuação) em um verdadeiro inferno. E com uma bela interpretação durante todo o filme, Roy Batty finaliza com chave de ouro declamando a famosa frase criada pelo ator Rutger Hauer.
Roy Batty: “All Those… moments will be… lost… in time… like…tears… in the rain…time … to die / Todos aqueles… momentos ficarão… perdidos… no tempo… como… lágrimas… na chuva…é hora…de morrer”
Nos anos anos seguintes Hauer fez, entre alguns filmes, o bom “Senhor das Águias” (A Breed Apart, 1984). Neste filme, Hauer interpreta o solitário Jim Malden, homem que vive numa ilha e cuida dos animais que ali habitam. Ao ser atrapalhado por um caçador, Jim começa a dar uma lição para ele. Filme bastante interessante e muito pouco conhecido.
No ano seguinte, outro verdadeiro clássico do cinema. “O Feitiço de Áquila” (Ladyhawke, 1985). O filme se trata de uma maldição que foi jogada sobre um casal que viveu um amor “proibido”. Durante o dia, Isabeau (interpretada pela LINDA Michele Pfeifer) vive dentro do corpo de um falcão, enquanto Rutger Hauer é o capitão Navarre. Durante a noite, Michele Pfeifer volta a ser uma mulher e Navarre se torna um lobo. Um drama marcado pelo nervoso desencontro entre os personagens, com atuações ótimas de todos os atores, inclusive de Matthew Broderick no papel de “Rato”, o fugitivo da prisão de Áquila. Neste filme, Hauer nos mostra um homem apaixonado e batalhador, o que indica que o rapaz é, de fato, um grande ator, variando os seus personagens.
Um ano depois, vem outro personagem marcante na história do cinema. O psicopata (este sem dúvida alguma) John Rider.
“A morte pede Carona” (The Hitcher, 1986) é um filme que faz qualquer pessoa pensar antes de fazer uma viagem. Um garoto chamado Jim Halsey, interpretado pelo jovem C. Thomas Howell, está viajando pela estrada a caminho da Califórnia para fazer a entrega de um veículo. Durante a noite, ele dá carona para John Rider e, sem motivo algum, o homem quer matá-lo. Pronto. Essa é a história de “A morte pede Carona”. O personagem de Rutger Hauer simplesmente caça o garoto durante todo o filme e faz como que ele sinta medo, pânico, e nunca consiga escapar de suas armadilhas. Atuação incrível em um filme de baixo orçamento que possuía tudo para dar errado, mas deu certo. Palmas para Hauer, que nos mostra como fazer um vilão e, não só nas palavras dos Goodfellas, um dos maiores vilões da história do cinema.
Hauer possui outros excelentes filmes. Destaque para o caçador de terroristas em “Exterminador Implacável” (Wanted: Dead or Alive, 1987), ou então para o terrorista caçado por Silvéster Stallone em “Falcões da Noite” (Nighthawks, 1981). Outro filme de grande destaque na carreira do ator é “Nação do Medo” (Fatherland, 1994). Obra que nos trás uma visão nunca antes mostrada no cinema. Como teria sido se a Alemanha de Hitler ganhasse a 2ª Guerra Mundial? Para descobrir, assista ao filme, que vale muito a pena. Hauer vive um militar nazista na história.
Sem mais palavras para falar deste BRILHANTE ator. Hauer nos mostra vilões, românticos, policiais, ou até mesmo um morador em uma ilha isolada. Os Goodfellas esperam que ele ainda nos presenteie com muitas obras de arte como as que ele já fez e podemos ter certeza que o trabalho de Rutger Hauer NÃO será perdido no tempo, como lágrimas na chuva...
Bom, esses são apenas simples exemplos do trabalho de Rutger Hauer. Agora que você já se lembrou dele, vamos falar sério.
Hauer nasceu na Holanda em 23/01/1944. Quando jovem começou a trabalhar em grupo de teatro holandês e logo após um tempo já fazia parte do elenco de grandes filmes do país. Anos depois ele se muda para Hollywood e logo recebe seu primeiro papel no filme “Conspiração Violenta” (The Wilby Conspirancy, 1975). O filme, estrelado por Sidney Poitier e Michael Caine, é um drama que se passa na época do Apartheid na África do Sul. O papel de Hauer, mesmo sendo pequeno, lança-o de maneira positiva para o público e crítica.
Durante os próximos anos, Hauer não parou de fazer filmes. Foram mais de 12 filmes até o ano de 1982. Esse ano, marcado pelo lançamento de “Blade Runner – O caçador de Andróides” (Blade Runner, 1982). Esse filme, talvez o maior de ficção já feito, filme que receberá uma resenha exclusiva e detalhada dos Goodfellas. Em Blade Runner, Hauer interpreta o replicante Roy Batty que se rebela de seu trabalho escravo para pedir mais vida aos seus criadores. Em atuação magistral, Rutger Hauer rouba o filme para si, e faz com que o seu personagem seja visto de várias formas. Roy Batty pode ser considerado um psicopata ou então, um homem (máquina) que está lutando por sua vida como um humano qualquer faria, correto? Deixando a teoria de lado e analisando a atuação de Hauer, ficamos impressionados com a atuação. Ele transforma a vida do detetive Deckard (Harrison Ford em ótima atuação) em um verdadeiro inferno. E com uma bela interpretação durante todo o filme, Roy Batty finaliza com chave de ouro declamando a famosa frase criada pelo ator Rutger Hauer.
Roy Batty: “All Those… moments will be… lost… in time… like…tears… in the rain…time … to die / Todos aqueles… momentos ficarão… perdidos… no tempo… como… lágrimas… na chuva…é hora…de morrer”
Nos anos anos seguintes Hauer fez, entre alguns filmes, o bom “Senhor das Águias” (A Breed Apart, 1984). Neste filme, Hauer interpreta o solitário Jim Malden, homem que vive numa ilha e cuida dos animais que ali habitam. Ao ser atrapalhado por um caçador, Jim começa a dar uma lição para ele. Filme bastante interessante e muito pouco conhecido.
No ano seguinte, outro verdadeiro clássico do cinema. “O Feitiço de Áquila” (Ladyhawke, 1985). O filme se trata de uma maldição que foi jogada sobre um casal que viveu um amor “proibido”. Durante o dia, Isabeau (interpretada pela LINDA Michele Pfeifer) vive dentro do corpo de um falcão, enquanto Rutger Hauer é o capitão Navarre. Durante a noite, Michele Pfeifer volta a ser uma mulher e Navarre se torna um lobo. Um drama marcado pelo nervoso desencontro entre os personagens, com atuações ótimas de todos os atores, inclusive de Matthew Broderick no papel de “Rato”, o fugitivo da prisão de Áquila. Neste filme, Hauer nos mostra um homem apaixonado e batalhador, o que indica que o rapaz é, de fato, um grande ator, variando os seus personagens.
Um ano depois, vem outro personagem marcante na história do cinema. O psicopata (este sem dúvida alguma) John Rider.
“A morte pede Carona” (The Hitcher, 1986) é um filme que faz qualquer pessoa pensar antes de fazer uma viagem. Um garoto chamado Jim Halsey, interpretado pelo jovem C. Thomas Howell, está viajando pela estrada a caminho da Califórnia para fazer a entrega de um veículo. Durante a noite, ele dá carona para John Rider e, sem motivo algum, o homem quer matá-lo. Pronto. Essa é a história de “A morte pede Carona”. O personagem de Rutger Hauer simplesmente caça o garoto durante todo o filme e faz como que ele sinta medo, pânico, e nunca consiga escapar de suas armadilhas. Atuação incrível em um filme de baixo orçamento que possuía tudo para dar errado, mas deu certo. Palmas para Hauer, que nos mostra como fazer um vilão e, não só nas palavras dos Goodfellas, um dos maiores vilões da história do cinema.
Hauer possui outros excelentes filmes. Destaque para o caçador de terroristas em “Exterminador Implacável” (Wanted: Dead or Alive, 1987), ou então para o terrorista caçado por Silvéster Stallone em “Falcões da Noite” (Nighthawks, 1981). Outro filme de grande destaque na carreira do ator é “Nação do Medo” (Fatherland, 1994). Obra que nos trás uma visão nunca antes mostrada no cinema. Como teria sido se a Alemanha de Hitler ganhasse a 2ª Guerra Mundial? Para descobrir, assista ao filme, que vale muito a pena. Hauer vive um militar nazista na história.
Sem mais palavras para falar deste BRILHANTE ator. Hauer nos mostra vilões, românticos, policiais, ou até mesmo um morador em uma ilha isolada. Os Goodfellas esperam que ele ainda nos presenteie com muitas obras de arte como as que ele já fez e podemos ter certeza que o trabalho de Rutger Hauer NÃO será perdido no tempo, como lágrimas na chuva...
domingo, 15 de novembro de 2009
The Kids Are Back
Ontem, dia 14 de Novembro , em São Paulo a banda Twisted Sister fez um grandioso show no Via Funchal . Pela primeira vez no Brasil a banda que ficou mundialmente conhecida por seu visual agressivo que inclui maquiagem exagerada, cabelos bufantes, e por grandes hits como We're Not Gonna Take It e I Wanna Rock tocou grandes clássicos de sua carreira e deu uma aula para qualquer banda de como fazer um show.Os GoodFellas estavam la e vamos passar tudo que rolou no show.
A casa abriu seus portões as 20:00 e aparentemente estaria vazia , um grande engana, com o passar do tempo mais e mais pessoas foram chegando e a casa ficou bem cheia. AS 21:00 a primeira boa surpresa da noite, a banda Massacration abriu o show. O grupo composto pelos integrantes do programa Hermes e Renato tocou algumas musicas do novo cd da banda e as musicas que já são bem conhecidas para o publico como Metal is the Law. Mesclando suas musicas com algumas piadas (porem nunca ridicularizando a banda principal) a banda fez o que uma banda de abertura deve fazer. Apenas preparou o publico para a grande atração da noite. Destaque para o baterista da banda, Fernando Lima, dando uma lição de como se tocar bateria com extremo peso e violência.
Um pouco depois das 22:00 o Twisted Sister entrou já surpreendendo a todos tocando What You Don't Know (Sure Can Hurt You) e logo depois The Kids Are Back. O publico foi a loucura e apesar do calor insuportável não pararam de agitar um minuto sequer. As próximas foram Stay Hungry, Horror-Teria: Captain Howdy (não tocaram a segunda parte Street Justice) e Shoot 'Em Down. Foi a primeira vez que vimos uma banda vibrar tanto com o publico e a grande prova disso veio na próxima musica We're Not Gonna Take It quando no final o vocalista Dee Snider falou ,”Oh Brazil don’t need the music to sing” e ele junto com o publico cantaram "a capela" um dos mais marcantes refrões da história do rock. A partir daí a banda não parou de elogiar o publico e falar que esse era o melhor show que ele já fizeram. As musicas seguintes foram The Fire Still Burns e You Can't Stop Rock n' Roll. A banda parou para anunciar sua nova musica 30(que nos leva aos bons tempos da banda) e logo em seguida nos da uma surpresa extremamente agradável. The Price. Em seguida a melhor musica da noite na opinião dos GoodFellas, Burn in Hell. Essa ainda contou no final com o solo do excelente baterista AJ Pero. A banda toca mais um grande clássico para a galera enlouquecer, I wanna Rock. Aquele tipo de música que todo mundo canta junto, e com cordenação de Dee Snider, a galera socou no ar e pulou para participar no refrão da música. Só para constar. Os GoodFellas confirmam Dee Snider É UM MITO. O frontman alem de exibir técnica vocal e um preparo físico invejável é muito carismático e consegue interagir de uma maneira incomparável com o publico.
A banda toca ainda: Come out and Play, Under the Blade e S.M.F.
Moral da história. A banda possui seus 30 anos de carreira, e pelo que se pode ver no palco, o quinteto ainda tem fôlego de sobra para tocar por mais muitos anos. Todos os frequentadores de shows sabem que os artistas trabalham sempre para que o público ouça o que quer ouvir. Mas quando o vocalista Dee Snider fala em nome da banda "This is the best crowd we´ve ever played for" você acredita.Uma banda que se identifica com o público de maneira inigualável. O TWISTED SISTER, é um grupo que tem paixão pelo que faz e da aulas de como se fazer um verdadeiro show de Rock' n 'roll.
A casa abriu seus portões as 20:00 e aparentemente estaria vazia , um grande engana, com o passar do tempo mais e mais pessoas foram chegando e a casa ficou bem cheia. AS 21:00 a primeira boa surpresa da noite, a banda Massacration abriu o show. O grupo composto pelos integrantes do programa Hermes e Renato tocou algumas musicas do novo cd da banda e as musicas que já são bem conhecidas para o publico como Metal is the Law. Mesclando suas musicas com algumas piadas (porem nunca ridicularizando a banda principal) a banda fez o que uma banda de abertura deve fazer. Apenas preparou o publico para a grande atração da noite. Destaque para o baterista da banda, Fernando Lima, dando uma lição de como se tocar bateria com extremo peso e violência.
Um pouco depois das 22:00 o Twisted Sister entrou já surpreendendo a todos tocando What You Don't Know (Sure Can Hurt You) e logo depois The Kids Are Back. O publico foi a loucura e apesar do calor insuportável não pararam de agitar um minuto sequer. As próximas foram Stay Hungry, Horror-Teria: Captain Howdy (não tocaram a segunda parte Street Justice) e Shoot 'Em Down. Foi a primeira vez que vimos uma banda vibrar tanto com o publico e a grande prova disso veio na próxima musica We're Not Gonna Take It quando no final o vocalista Dee Snider falou ,”Oh Brazil don’t need the music to sing” e ele junto com o publico cantaram "a capela" um dos mais marcantes refrões da história do rock. A partir daí a banda não parou de elogiar o publico e falar que esse era o melhor show que ele já fizeram. As musicas seguintes foram The Fire Still Burns e You Can't Stop Rock n' Roll. A banda parou para anunciar sua nova musica 30(que nos leva aos bons tempos da banda) e logo em seguida nos da uma surpresa extremamente agradável. The Price. Em seguida a melhor musica da noite na opinião dos GoodFellas, Burn in Hell. Essa ainda contou no final com o solo do excelente baterista AJ Pero. A banda toca mais um grande clássico para a galera enlouquecer, I wanna Rock. Aquele tipo de música que todo mundo canta junto, e com cordenação de Dee Snider, a galera socou no ar e pulou para participar no refrão da música. Só para constar. Os GoodFellas confirmam Dee Snider É UM MITO. O frontman alem de exibir técnica vocal e um preparo físico invejável é muito carismático e consegue interagir de uma maneira incomparável com o publico.
A banda toca ainda: Come out and Play, Under the Blade e S.M.F.
Moral da história. A banda possui seus 30 anos de carreira, e pelo que se pode ver no palco, o quinteto ainda tem fôlego de sobra para tocar por mais muitos anos. Todos os frequentadores de shows sabem que os artistas trabalham sempre para que o público ouça o que quer ouvir. Mas quando o vocalista Dee Snider fala em nome da banda "This is the best crowd we´ve ever played for" você acredita.Uma banda que se identifica com o público de maneira inigualável. O TWISTED SISTER, é um grupo que tem paixão pelo que faz e da aulas de como se fazer um verdadeiro show de Rock' n 'roll.
SETLIST:
What You Don’t Know (Sure Can Hurt You)
The Kids Are Back
Stay Hungry
Horror-Teria: Captain Howdy
Shoot ‘em Down
We’re Gonna Take It
The Fire Still Burns
You Can’t Stop Rock ‘n’ Roll
30
The Price
Burn in Hell
I Wanna Rock
Bis:
Come Out and Play
Bis 2:
Under the Blade
S.M.F.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Os Bastardos de Tarantino
Como contar uma das historias mais conhecidas e mais documenta da humanidade , a segunda guerra mundial ,de um modo diferente e inovador?A resposta estava na mente insana de Quentin Tarantino. O pouco convencional diretor (e escritor) ” calou a boca”da crítica mais uma vez. Para aqueles que achavam que Quentin Tarantino só podia escrever e dirigir filmes que mesclavam cenas de grande impacto visual e diálogos geniais baseados em temas casuais e rotineiros, se surpreende em seu novo trabalho. Bastados Inglórios não só possui cenas impactantes e diálogos de tirar o fôlego como possui uma série de quantidade de informações histórias, pouco relatadas em outros filmes relacionados ao tema. Enquanto outros diretores e roteiristas focam os seus filmes em violência, incineração, execuções, fugas de campos de concentração, e etc... Tarantino deixa a "farofa" de lado e foca no dia a dia de judeus irados com a guerra que se rebelam e começam uma caça por alemães nazistas.
Outra especialidade de Tarantino que fica bem explícita nesse filme a capacidade de fazer atores usarem 100% de seu talento.Como no caso do personagem de Brad Pitt, Aldo Rayne, nele podemos ver o papel mais cômico já interpretado pelo ator, o o personagem tem um perfil humorístico muito sarcástico, exaltado várias e várias vezes durante a história, e um coração que exala vingança e vontade de levar sofrimento ao maior número de nazistas possível, ou da belíssima atriz Mélanie Laurent que interpreta Shosanna Dreyfus uma garota que presencia a execução de sua família e foge para a franca para começar uma nova vida como uma dona de cinema. Nesse papel Laurent conseguiu fazer o espectador sentir o turbilhão de sentimentos passado por sua personagem quando ela vê a oportunidade de vingar sua família.Mais uma coisa que sempre esta presente nos filmes do Tarantino são atores que roubam a cena e em bastardos inglórios não poderia ser diferente o personagem Hans Landa interpretado pelo até então desconhecido ator Cristopher Waltz, é incrível, e na opinião dos GoodFellas o melhor personagem criado pelo escritor.Hans consegue intimidar a todos mesmo sendo o personagem mais "gentil" do filme. Cenas que levam ao espectador a uma sensação nervosa tamanha a inteligência e competência do personagem.
Bastardos Inglórios é um filme marcado por vários pequenos fatos. Fatos como o diálogo inicial do filme. Simples, tenso e impactante. Uma cena que é marcada por dois homens sentados a mesa, conversando. Uma verdadeira aula para todos aqueles que acham e fazem com que o cinema gire em torno de efeitos especiais e cenas baratas sem conteúdo. Batam palmas para Quentin Tarantino e outros grandes nomes da sétima arte que fazem com que alguns trabalhos ainda possuam o valor necessário para serem chamados de "brilhantes".
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